Encontro abordou estratégias para difundir o BNPG no Poder Judiciário e no Estado 

TJPR promove a 7ª Semana de Adoção do Judiciário

Legenda

TJPR PROMOVE A 7ª SEMANA DE ADOÇÃO DO JUDICIÁRIO

Até o dia 30 de maio, uma série de ações abordará o tema da adoção nas comarcas do estado 

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) deu início, na segunda-feira (26/05), à VII Semana de Adoção do Judiciário. A iniciativa faz alusão ao Dia Nacional da Adoção, celebrado no dia 25 de maio, e tem como objetivo trazer informações e conscientização sobre o assunto.  

Durante a sessão do Órgão Especial, a presidente do TJPR, desembargadora Lidia Maejima, destacou a importância do tema e enalteceu o trabalho do Conselho de Supervisão dos Juízos da Infância e da Juventude e da Coordenadoria da Infância e da Juventude (Consij-CIJ) no Paraná. “Cada criança que encontra um lar representa uma vitória coletiva e um futuro positivamente transformado para essa criança ou adolescente”, afirmou a chefe do Poder Judiciário.

O presidente do Consij-CIJ, desembargador Sergio Luiz Kreuz, destacou o avanço do estado na seara da adoção. Segundo o magistrado, das 64 adoções internacionais realizadas no Brasil no ano de 2024, 24 foram realizadas no Paraná. No total, foram 637 adoções no mesmo ano. “Proporcionalmente, o Paraná é o estado que mais faz adoções e reintegrações familiares, o que significa que crianças e adolescentes aqui têm sido tratados como prioridade absoluta”, destacou o magistrado.

Até o dia 30 de maio, diversas ações serão realizadas pelas comarcas para abordar o tema da adoção. Ainda na tarde da segunda-feira (26/05), um evento online marcou a abertura oficial da Semana. As convidadas Juliana Larissa Alves e Jussara Marra falaram sobre os temas “Direito às origens sob a ótica de quem foi adotado” e “Letramento adotivo e letramento racial”.

O evento marcou também o lançamento da Recomendação 001/2025 - Consij/CIJ, que dispõe sobre a busca ativa para a adoção de crianças e adolescentes. “Essa Recomendação reúne uma série de apontamentos e diretrizes para a busca ativa. A ferramenta foi pensada em diversos detalhes e permite que pretendentes de todo o Brasil registrem o seu interesse, com segurança e sigilo”, afirmou a psicóloga judiciária Ângela Regina Urio Liston.  

Segundo o desembargador Sérgio Luiz Kreuz, a busca ativa é um esforço concreto e sistemático para garantir o direito à convivência familiar às crianças e adolescentes que, por múltiplos fatores, não foram vinculados a pretendentes nos perfis usualmente buscados. “Enquanto tivermos uma criança ou adolescente acolhido, nossa responsabilidade e o nosso compromisso têm que ser o de buscar com todas as nossas forças um lar para essa criança ou adolescente”, afirmou o presidente do Consij/CIJ.

Acesse a Recomendação 0001/2025 - Consij/CIJ.

Conheça mais sobre a Busca Ativa.